XVI século _ Primeiras referências relativas á Quinta de Matinha, anteriormente denominada Quinta do Braço de Prata, por o proprietário António de Sousa de Meneses, de alcunha o Braço de Prata, por ter perdido o braço direito duma canhonada dos holandeses em Pernambuco e ter substituído com um braço postiço de prata. António de Sousa de Meneses herdou a propriedade doada ao seu pai, Francisco de Sousa de Meneses (1555-...)
1847 _ Construção da fábrica de gás de Boavista pela Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás
1847-1947 _ Produção do gás a partir da hulha
1887 _ Primeiras referências relativas á instalação de um fabrico de cortiça na Quinta da Matinha
1887 _ Fundação da Companhia de Gás de Lisboa e conseguinte construção de uma fábrica e gasómetro em Belém, junto á Torre (1888)
1891 _ As duas companhias rivais (Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás e Companhia de Gás de Lisboa) fundem-se na CRGE
1892-1929 _ Obras de alargamento e renovação do fabrico de cortiça na Quinta da Matinha, pertencente á Companhia Geral de Cortiça
1901 _ Alteração da localização do primitivo gasómetro da Fábrica do Gás de Belém mais longe da Torre
1910 _ Inicio do contencioso entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CRGE a respeito do localização da Fábrica do Gás de Belém, ganhado no 1912 pela CRGE
1928 _ Contrato entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CRGE que prevê a mudança da Fábrica do Gás de Belém num prazo de três anos
1934 _ Escolha por ambas as partes da futura localização da fábrica, junto a Quinta de Matinha
1938 _ O Governo da ditadura militar intervém, atendendo á perspectiva da celebração dos centenários de 1140-1640-1940
1938-1940 _ Trabalhos de aterro da Praia da Matinha e construção de uma ponte-cais para criar o espaço necessário para a nova fábrica, financiados pelo Estado, e instalação de alta pressão para ligar a fabrica a rede de distribuição junta á uma nova canalização de 14 quilómetros de comprimento, financiada pela Câmara Municipal de Lisboa
1939 _ Começo das obras da fábrica mesma
1940 _ A fábrica está construída. Abre em Belém a Exposição do Mundo Português
1942 _ Criada a Zona Industrial do Porto de Lisboa, em Cabo Ruivo, que integra a futura Fábrica de Gás da Matinha
1944, 8 Janeiro _ Inauguração da Fábrica de Gás da Matinha, adiada por a prorrogação devida á Grande Guerra
1947-1967 _ Produção de gás a partir do carvão e do petróleo, processo da água carburatada
1947 _ Primeiras obras de extensão da fábrica, com a construção do segundo gasómetro, com maior capacidade do que o primeiro (1948)
1949 _ Encerramento da Fábrica do Gás de Belém e desmontagem da mesma (1950)
1950-1951 _ Segundas obras de extensão da fábrica
1954 _ Terceiras obras de extensão da fábrica, com a construção do terceiro gasómetro
1954 _ Quartas obras de extensão da fábrica, com a construção do quarto gasómetro
1957 _ A CRGE funde-se com a SACOR (Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados) na Sociedade Portuguesa da Petroquímica (SPP). A partir de então a produção de gás ocorre por via petrolífera, com base nos subprodutos da refinaria de Cabo Ruivo, dando por terminada a produção de gás a partir do carvão (1958)
1979 _ A empresa publica de gás e electricidade, a Electricidade de Portugal (EDP), separa-se, ficando as instalações da Matinha na posse da Petroquímica e Gás de Portugal, E.P.
1989 _ Nasce a empresa GDP – Gás de Portugal, S.A.
1992 _ Lisboa ganha a candidatura para organizar a Exposição Internacional, e começam as obras
1995 _ A GDP reestrutura-se na GDL (Gás de Lisboa)
1998 _ Inauguração da Exposição Internacional de Lisboa de 1998 (EXPO’98)
1999 _ Fundação da GALP – Petróleos e Gás de Portugal SGPS, S.A. detentora da Petrogal e da Gás de Portugal
2005 _ A Câmara Municipal de Lisboa promove um concurso para planear o Plano de Pormenor de Matinha
2007 _ Demolição da Antiga Fábrica de Gás da Matinha e dos Armazéns da Matinha, deixando em pé só os quatro gasómetros
2010 _ O planeamento do Plano de Pormenor de Matinha é ganhado pelo ateliê RISCO