sabato 22 gennaio 2011

Falsos Gasómetros _ Ecoboulevard _ Madrid _ 2007

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O projecto do ateliê Ecosistema Urbano para a requalificação de uma avenida da nova comunidade suburbana de Vallecas, em Madrid, ganhou o premio "AR Awards 2007".
Três objectivos fundamentais foram à base: trazer mais verde na área, criar espaços de socialização para a comunidade, e desenvolver uma espécie de "estufa volante".
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Ecoboulevard_2007
Os arquitectos criaram uma obra de bioarquitectura, composta de materiais reciclados e recicláveis, simples de montar.
O espaço da longa e ampla avenida é escandido por três pavilhões cilíndrico, chamados "árvores de ar", constituídos por uma estrutura de aço galvanizado que actua como suporte para os vasos das plantas trepadeiras e que está sublevada respeito ao chão. De baixo de cada "árvore de ar" cria-se uma praça semi-fechada em que desencadeia-se um mecanismo climático de evapo-transpiração particularmente agradável no verão, permitindo ao ar de refrescar-se até cerca de 10-15 ºC. No topo das "árvores de ar" foram instalados painéis fotovoltaicos que os tornam energeticamente auto-suficiente, bem como capazes de produzir energia comercializável, pondo a zero os custos de manutenção.
Por trás do projecto é a ideia que essas "árvores de ar" servem para melhorar a más características ambientais da área, que mostra os problemas típicos áreas suburbanas, e uma vez atingido aos seus objectivos as estruturas poderão ser desmontadas e reutilizadas em outras áreas.

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Ecoboulevard_2007

lunedì 17 gennaio 2011

Cronologia

XVI século _ Primeiras referências relativas á Quinta de Matinha, anteriormente denominada Quinta do Braço de Prata, por o proprietário António de Sousa de Meneses, de alcunha o Braço de Prata, por ter perdido o braço direito duma canhonada dos holandeses em Pernambuco e ter substituído com um braço postiço de prata. António de Sousa de Meneses herdou a propriedade doada ao seu pai, Francisco de Sousa de Meneses (1555-...)
1847 _ Construção da fábrica de gás de Boavista pela Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás
1847-1947 _ Produção do gás a partir da hulha
1887 _ Primeiras referências relativas á instalação de um fabrico de cortiça na Quinta da Matinha
1887 _ Fundação da Companhia de Gás de Lisboa e conseguinte construção de uma fábrica e gasómetro em Belém, junto á Torre (1888)
1891 _ As duas companhias rivais (Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás e Companhia de Gás de Lisboa) fundem-se na CRGE
1892-1929 _ Obras de alargamento e renovação do fabrico de cortiça na Quinta da Matinha, pertencente á Companhia Geral de Cortiça
1901 _ Alteração da localização do primitivo gasómetro da Fábrica do Gás de Belém mais longe da Torre
1910 _ Inicio do contencioso entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CRGE a respeito do localização da Fábrica do Gás de Belém, ganhado no 1912 pela CRGE
1928 _ Contrato entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CRGE que prevê a mudança da Fábrica do Gás de Belém num prazo de três anos
1934 _ Escolha por ambas as partes da futura localização da fábrica, junto a Quinta de Matinha
1938 _ O Governo da ditadura militar intervém, atendendo á perspectiva da celebração dos centenários de 1140-1640-1940
1938-1940 _ Trabalhos de aterro da Praia da Matinha e construção de uma ponte-cais para criar o espaço necessário para a nova fábrica, financiados pelo Estado, e instalação de alta pressão para ligar a fabrica a rede de distribuição junta á uma nova canalização de 14 quilómetros de comprimento, financiada pela Câmara Municipal de Lisboa
1939 _ Começo das obras da fábrica mesma
1940 _ A fábrica está construída. Abre em Belém a Exposição do Mundo Português
1942 _ Criada a Zona Industrial do Porto de Lisboa, em Cabo Ruivo, que integra a futura Fábrica de Gás da Matinha
1944, 8 Janeiro _ Inauguração da Fábrica de Gás da Matinha, adiada por a prorrogação devida á Grande Guerra
1947-1967 _ Produção de gás a partir do carvão e do petróleo, processo da água carburatada
1947 _ Primeiras obras de extensão da fábrica, com a construção do segundo gasómetro, com maior capacidade do que o primeiro (1948)
1949 _ Encerramento da Fábrica do Gás de Belém e desmontagem da mesma (1950)
1950-1951 _ Segundas obras de extensão da fábrica
1954 _ Terceiras obras de extensão da fábrica, com a construção do terceiro gasómetro
1954 _ Quartas obras de extensão da fábrica, com a construção do quarto gasómetro
1957 _ A CRGE funde-se com a SACOR (Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados) na Sociedade Portuguesa da Petroquímica (SPP). A partir de então a produção de gás ocorre por via petrolífera, com base nos subprodutos da refinaria de Cabo Ruivo, dando por terminada a produção de gás a partir do carvão (1958)
1979 _ A empresa publica de gás e electricidade, a Electricidade de Portugal (EDP), separa-se, ficando as instalações da Matinha na posse da Petroquímica e Gás de Portugal, E.P.
1989 _ Nasce a empresa GDP – Gás de Portugal, S.A.
1992 _ Lisboa ganha a candidatura para organizar a Exposição Internacional, e começam as obras
1995 _ A GDP reestrutura-se na GDL (Gás de Lisboa)
1998 _ Inauguração da Exposição Internacional de Lisboa de 1998 (EXPO’98)
1999 _ Fundação da GALP – Petróleos e Gás de Portugal SGPS, S.A. detentora da Petrogal e da Gás de Portugal
2005 _ A Câmara Municipal de Lisboa promove um concurso para planear o Plano de Pormenor de Matinha
2007 _ Demolição da Antiga Fábrica de Gás da Matinha e dos Armazéns da Matinha, deixando em pé só os quatro gasómetros
2010 _ O planeamento do Plano de Pormenor de Matinha é ganhado pelo ateliê RISCO

Gasómetros: projectos _ Valby Gassilo _ Copenagha _ 2007-2013

O ateliê danes JJW Arkitekter realiza um projecto de “reciclagem” com o gasómetro de Copenhaga (54 metros de diâmetro, e 108 metros de altura), na vontade de responder a aquele que eles chamam o maior desafio de hoje: desenvolver-se na direcção de uma sociedade sustentável.
O espaço cilíndrico do silo será usado como teatro e espaço para eventos, como arena cultural, até o concluir-se da Conferência da ONU sobre o clima, quando o gasómetro vai ser transformado numa cidade auto-sustentável.
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Valby Gassilo_2007-2013
A vontade é criar um ambiente urbano vertical vibrante, com uma estrutura interna flexível que permita que o edifício possa ser alterado ao longo do tempo - como uma cidade real. O silo será quase um distrito autónomo com habitações, lojas, instituições públicas, locais de reunião pública e jardins suspensos.
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Valby Gassilo_2007-2013
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Valby Gassilo_2007-2013

Gasómetros: projectos _ Masterplan Nuova Bovisa _ Milano _ 2007

O projecto de OMA prevê a transformação de uma grande área abandonada num novo centro dedicado à investigação e inovação, capaz de combinar empresa e pesquisa no exemplo Silicon Valley, na Califórnia, actualmente o mais activo Science Park do mundo.
Serão construídas novas residências, áreas comerciais e laboratórios de pesquisa. Também prevê-se a expansão do campus, em continuidade com os outros prédios da universidade. Amplos espaços verdes, praças, percursos pedestres e eléctricos, sem recintos e barreiras, abrirão a área para a cidade, integrando-a com os bairros circundantes. Os gasómetros serão preservados no seu aspecto originário, hospedando eventos e exposições temporárias.
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Nuova Bovisa_2007
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Nuova Bovisa_2007










Gasómetros: projectos _ Gasometro di Broletto _ Trieste _ 2006

O projecto de Pietro Celli visa criar no antigo gasómetro, um prestigioso escritório direccional de uma empresa de transportes.
O projecto é desenvolvido de acordo com o artefacto arquitectónico e histórico, e prevê a preservação das volumetrias e das características originais do edifício, através da recuperação filológica do invólucro do edifício.
A restauração é acompanhada por a realização de uma arquitectura independente no interior (apoiada em micro-estacas de fundação), em aço, vidro e betão armado, arquitectonicamente não invasiva, destinado a acolher, para além dos escritórios da empresa, espaços de uso público e de entretenimento.
O novo edifício é dividido em sete níveis, dos quais três destinados ao uso público (áreas de exposições, uma sala de conferências, um bar e espaço para serviços), três destinados aos escritórios, e o ultimo á acolher um bar-restaurante, com um terraço coberto, jardim e vista sobre a cidade e o mar.
A cobertura, construída na estrutura originaria, é parcialmente em vidro para permitir a penetração da luz até ao primeiro nível, através de dois poços de luz de movimento circular que permitem a iluminação dos sete níveis.
O projecto, respeitando o existente, põe-se em dialéctica com o edifício histórico, na procura, através da inovação tecnológica, da sua raison d'être e da congruência contemporâneo.

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Gasometro di Broletto_2006
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Gasometro di Broletto_2006

Gasómetros: projectos _ Plano de Pormenor da Matinha _ Lisboa _ 2005

A zona de intervenção do plano do ateliê RISCO localiza-se na nossa área de estudo.
Um dos objectivos fundamentais do plano é garantir a continuidade da cidade com o rio. Os principais eixos viários, a via norte-sul (nova avenida na continuação da Alameda dos Oceanos e que fará a ligação ao empreendimento a sul desenhado por Renzo Piano) e a via nascente/ poente – que cruzará a linha de caminho de ferro e ligará ao prolongamento da Avenida E.U.A. –permitirão ligações à cidade. 
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Plano de Pormenor da Matinha_2005
Os elementos principais de valorização ambiental e de caracterização do espaço público são o Parque e o Passeio Ribeirinho. O Parque é o elemento referencial da proposta e terá uma relação com o rio, estabelecendo articulações com a área construída, e fundindo todos os espaços abertos através de uma estrutura verde hierarquizada.
O projecto prevê desmantelar os quatro gasómetros, para limpa-os e voltar a instalar, para depois no seu interior ser construído um hotel, em dois, em um parque de estacionamento no terceiro, ao passo que o quarto será removido. Esta operação diverge com as directivas de conservação patrimonial e respeito por um património industrial tão significativo, alterando profundamente a identidade do local e da sua contextualização.
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Plano de Pormenor da Matinha_2005
O projecto também prevê a integração dos pavilhões da Administração do Porto de Lisboa, reconvertidos para funções de lazer. A proposta integra o desenho de quarteirões e torres residenciais, com comércio e serviços, a definição de zonas de equipamentos colectivos e o lote da futura catedral de Lisboa. A volumetria proposta no plano procura tirar o máximo partido das vistas para o rio, quer a partir dos logradouros, quer a partir de terraços, pátios, varandas e corpos balançados, mas o desenho do solo parece não dialogar nem perceber a alma da área, não desenvolvendo-se com as novas concepções de planeamento nascidas com o conceito de Projecto Urbano.



Gasómetros: projectos _ Gasómetro D _ Viena _ 1997

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Gasómetro D_1997
Eric Owen Moss participa ao concurso organizado para a projecto do ultimo gasómetro do complexo de Viena. Seguindo as restrições impostas para a preservação da fachada exterior, o arquitecto intervém dividindo no interior os blocos habitacionais de tipo social em fatias triangulares com poços de luz no meio, também porque o código de lei sobre a habitação em Viena tem recomendações rígidas para o fornecimento de luz natural em todas as áreas da casa.
Em cima encontra-se o "gyro", uma estrutura que contém algumas instalações de alojamento e entretenimento. Na base do tanque há um espaço público denominado "pentasphere", que hospeda lojas, espaços para entretenimento, e o estacionamento.
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Gasómetro D_1997

domenica 16 gennaio 2011

Gasómetros: reconversões realizadas _ Gasometer City, Viena

A base física pré-existente do complexo dos gasómetros de Viena (60 metros de diâmetro, e 65 metros de altura), é muito diferente respeito aos tipos que analisamos até agora: consistia de cilindros em alvenaria que envolviam os tanques metálicos do antigo reservatório de gás e que foram construídos há cem anos apenas para “envolver” o desenho industrial destes tanques, evitando a sua presença na paisagem urbana. Distante da relativa especificidade dos programas das intervenções vistas anteriormente, o desafio do gasómetro era o de estabelecer todo um complexo de usos aliado à diversidade de soluções dadas para cada cilindro de um diâmetro aproximado de 64 metros por arquitectos tão distintos como Jean Nouvel, Coop Himmelb(l)au, Manfred Wehdorn e Wilhelm Holzbauer.

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Gasometer City_1997-2001

Sobre um grande shopping center que atravessa os dois primeiros níveis dos quatro gasómetros em um espaço contínuo, foram construídos mais de 600 apartamentos e cerca de 250 residências estudantis, combinados com escritórios, repartições da prefeitura, jardim de infância, garagens, um complexo de cinemas no edifício ao lado e que se conecta também directamente com o gasómetro, além de uma grande arena para shows com capacidade para 3000 pessoas no subsolo do cilindro projectado por Coop Himmelb(l)au, que mantém o uso dado ao gasómetro nos anos 90, onde aconteciam as maiores raves da cidade.

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Gasometer City_1997-2001

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Jean Nouvel
GASÓMETRO A_JEAN NOUVEL
A chave do projecto é a luz que filtra para dentro do cilindro, que é o elemento mediador entre a antiguidade e o novo. A iluminação nunca é simples, mas sempre mediada pela presença da estrutura existente: o interior é um momento complementar do exterior. O aspecto tecnológico do projecto é resolvido através da separação entre a estrutura nova e a antiga e constituindo o novo núcleo, também se as duas partes distintas conversam através da diversidade de materiais: a estrutura originaria em tijolo e a nova intervenção em betão e aço.
O desenho de intervenção segue um percurso radial e consiste em torres residenciais de 14 andares de altura, separadas com espaços vazios, permitindo uma melhor iluminação da pátio interior e das mesmas torres.
As fachadas de vidro dos apartamentos com vista para o interior do átrio central constituem o novo alçado principal.








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Coop Himmelb(l)au
GASÓMETRO B_COOP HIMMELB(L)AU
Coop Himmelb(l)au intervém com decisão através da adição de três novos livros. Um cilindro oco, no interior do edifício existente, iluminado pela cúpula de vidro e pelas aberturas laterais do gasómetro, um edifício externo, que repreende a forma curva e tem a função semântica de "escudo" e, finalmente, um terceiro volume, a "sala dos eventos", localizada na cave do gasómetro, onde uma vez havia a tanque que garantia a estanquecidade do sistema.
Foi dada especial atenção à escolha dos novos usos que poderiam contribuir para a criação de espaços de socialidade para os residentes e visitantes: foram incluídos apartamentos e moradias temporárias na proximidade de zonas de trabalho, permitindo uma vasta gama de oportunidades de moradia e novas formas de trabalho/casa.









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Manfred Wehdorn
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A proposta de Wehdorn baseia-se no máximo de conservação tanto do exterior que do interior, com algumas modificações devidas à configuração dos novos imóveis residenciais.
O respeito para o invólucro é claro no não querer prejudicar com adição de volumes a visão da antiga cúpula, mas também para a escolha projectual de organizar o edifício em pequenos pátios de vários andares abertos para o centro do gasómetro.
Na fachada interna desenvolve-se uma passagem helicoidal que conduz ao terraço no telhado, constituindo um sistema de conexão vertical independente capaz de oferecer quer aos hospedes quer aos moradores de beneficiar do espaço interior.











WILHELM HOLZBAUER
Wilhelm Holzbauer
GASÓMETRO D_WILHELM HOLZBAUER
Wilhelm Holzbauer também trabalha ao fim de manter intacta a parte exterior do gasómetro, mas também valorizar a parede interior de alvenaria. A construção de um núcleo central alongada para o exterior é á base do projecto. Nos três pátios que mantêm-se inalterada a estrutura originaria do gasómetro, através da preservação das pontes e das torres que guiavam o deslizar do pistão. Estas estruturas de aço tornam-se as telas para o crescimento da vegetação, na área interior entre o edifício e o invólucro: este uso da vegetação permite de criar uma espécie de interior/exterior. A antiga pele é configurada como uma membrana, valorizando assim o seu valor de “caixa”. A estrutura é em betão, terminando com varandas e galerias e alternando partes transparentes e em alvenaria.


Gasómetros: reconversões realizadas _ Gasómetro de La Chaux-de-Fonds

Um tipo de abordagem diferente revela-se com o gasómetro de La Chaux-de-Fonds, na Suíça, que no 1995 foi englobado no projecto de expansão de um incinerador, usando parte da antiga estrutura para hospedar as funções não industriais, tais como as salas de treinamento, a de comunicação e a sala de controle.
O projecto de Pierre Studer corta no meio o gasómetro, privando-o de seu mecanismo interno, e conservando só uma das duas metades, bloqueada no pistão telescópico de contenção do gás numa posição parcialmente sublevada. O pistão é perfurado por janelas que dão luz para o interior dos ambientes hospedados.
A parte nova, ocupada para os compartimentos do incinerador, harmoniza-se em cor, forma, materiais e técnicas de construção com o gasómetro e torna-se numa sua extensão natural.

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La Chaux-de-Fonds_1995

Gasómetros: reconversões realizadas _ IBA Emscher Park

O Projeto denominado Internationale Bauausstellung (Exposição Internacional de Construção), conhecido simplesmente por IBA Emscher Park, foi estabelecido na região do Ruhrgebiet, na Renânia do Norte/Westphalia, a maior área industrial da Alemanha.

Entre as outras intervenções se insere a recuperação do gasómetro de Duinsburg Nord (45 metros de diâmetro, e 13 metros de altura), construído no 1920, transformado no 1993 num tanque para aulas práticas de uma escola de mergulhos subaquáticos.

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Duisburg Nord_1993
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Duisburg Nord_1993


O segundo caso de recuperação é o do gasómetro de Oberhausen (68 metros de diâmetro, e 117 metros de altura). Com o projecto do 1994 dos arquitectos Heinrich Boll e Hans Krabel, o gasómetro foi transformado num espaço expositivo em função só nos meses de verão, por uma questão de poupança energética, sendo impossível e antieconómico, o aquecimento dos espaços interiores.
A estrutura foi dividida no seu interior em dois pisos, utilizando como elemento de separação o pistão telescópico de contenção do gás, bloqueado ao nível de 4 metros.
O pistão, suportado por duas fileiras de pilares, foi parcialmente espoliado das folhas metálicas que o revestiam, preservando o esqueleto da armadura. Sobre este piso é possível admirar o sugestivo vazio iluminado por a luz natural que entra pela clarabóia de cima, podendo chegar até essa através de um elevador externo coroado por um miradouro que cobre a região do Ruhr a 360°.

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Gasómetros: instalações artísticas

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Aplicação de mais de 10 quilômetros de fibra de luz contínua, 
consistindo de mais de 1.000 LED_ROMA_Notte Bianca_2006

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Suporte de usos efémeros de excepção: concertos, exposições, teatros, 
espectáculos, desfile, palestras, e permanentemente 
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Instalação de sete grandes velas coloridas_VENEZIA_Biennale di Architettura_2008

sabato 15 gennaio 2011

O Gasómetro Na Arte

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Paul Signac_Passage du Puits-Bertin (Clichy)_1887
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Lovis Corinth_Gasometer in Berlin Already Mountain_cerca de 1900 
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Ernst Ludwig Kirchner_Gasometer in Schöneberg Radierung_1912
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Ottone Rosai_Gasometri_cerca de 1930
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Mario Sironi_Gasometro_1943
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William S. Schwartz_Gas Factory_1948
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Mario Guido Dal Monte_Gasometro_cerca de 1950
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Charles Blackman_Gasometer_1953
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Renzo Vespignani_Viale in Periferia_1957
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Leon Kossoff_View of St. Pancras Way with Gasometer_1997