martedì 1 febbraio 2011
sabato 22 gennaio 2011
Falsos Gasómetros _ Ecoboulevard _ Madrid _ 2007
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| Ecoboulevard_2007 |
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Três objectivos fundamentais foram à base: trazer mais verde na área, criar espaços de socialização para a comunidade, e desenvolver uma espécie de "estufa volante".
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O espaço da longa e ampla avenida é escandido por três pavilhões cilíndrico, chamados "árvores de ar", constituídos por uma estrutura de aço galvanizado que actua como suporte para os vasos das plantas trepadeiras e que está sublevada respeito ao chão. De baixo de cada "árvore de ar" cria-se uma praça semi-fechada em que desencadeia-se um mecanismo climático de evapo-transpiração particularmente agradável no verão, permitindo ao ar de refrescar-se até cerca de 10-15 ºC. No topo das "árvores de ar" foram instalados painéis fotovoltaicos que os tornam energeticamente auto-suficiente, bem como capazes de produzir energia comercializável, pondo a zero os custos de manutenção.
Por trás do projecto é a ideia que essas "árvores de ar" servem para melhorar a más características ambientais da área, que mostra os problemas típicos áreas suburbanas, e uma vez atingido aos seus objectivos as estruturas poderão ser desmontadas e reutilizadas em outras áreas.
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lunedì 17 gennaio 2011
Cronologia
XVI século _ Primeiras referências relativas á Quinta de Matinha, anteriormente denominada Quinta do Braço de Prata, por o proprietário António de Sousa de Meneses, de alcunha o Braço de Prata, por ter perdido o braço direito duma canhonada dos holandeses em Pernambuco e ter substituído com um braço postiço de prata. António de Sousa de Meneses herdou a propriedade doada ao seu pai, Francisco de Sousa de Meneses (1555-...)
1847 _ Construção da fábrica de gás de Boavista pela Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás
1847-1947 _ Produção do gás a partir da hulha
1887 _ Primeiras referências relativas á instalação de um fabrico de cortiça na Quinta da Matinha
1887 _ Fundação da Companhia de Gás de Lisboa e conseguinte construção de uma fábrica e gasómetro em Belém, junto á Torre (1888)
1891 _ As duas companhias rivais (Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás e Companhia de Gás de Lisboa) fundem-se na CRGE
1892-1929 _ Obras de alargamento e renovação do fabrico de cortiça na Quinta da Matinha, pertencente á Companhia Geral de Cortiça
1901 _ Alteração da localização do primitivo gasómetro da Fábrica do Gás de Belém mais longe da Torre
1910 _ Inicio do contencioso entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CRGE a respeito do localização da Fábrica do Gás de Belém, ganhado no 1912 pela CRGE
1928 _ Contrato entre a Câmara Municipal de Lisboa e a CRGE que prevê a mudança da Fábrica do Gás de Belém num prazo de três anos
1934 _ Escolha por ambas as partes da futura localização da fábrica, junto a Quinta de Matinha
1938 _ O Governo da ditadura militar intervém, atendendo á perspectiva da celebração dos centenários de 1140-1640-1940
1938-1940 _ Trabalhos de aterro da Praia da Matinha e construção de uma ponte-cais para criar o espaço necessário para a nova fábrica, financiados pelo Estado, e instalação de alta pressão para ligar a fabrica a rede de distribuição junta á uma nova canalização de 14 quilómetros de comprimento, financiada pela Câmara Municipal de Lisboa
1939 _ Começo das obras da fábrica mesma
1940 _ A fábrica está construída. Abre em Belém a Exposição do Mundo Português
1942 _ Criada a Zona Industrial do Porto de Lisboa, em Cabo Ruivo, que integra a futura Fábrica de Gás da Matinha
1944, 8 Janeiro _ Inauguração da Fábrica de Gás da Matinha, adiada por a prorrogação devida á Grande Guerra
1947-1967 _ Produção de gás a partir do carvão e do petróleo, processo da água carburatada
1947 _ Primeiras obras de extensão da fábrica, com a construção do segundo gasómetro, com maior capacidade do que o primeiro (1948)
1949 _ Encerramento da Fábrica do Gás de Belém e desmontagem da mesma (1950)
1950-1951 _ Segundas obras de extensão da fábrica
1954 _ Terceiras obras de extensão da fábrica, com a construção do terceiro gasómetro
1954 _ Quartas obras de extensão da fábrica, com a construção do quarto gasómetro
1957 _ A CRGE funde-se com a SACOR (Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados) na Sociedade Portuguesa da Petroquímica (SPP). A partir de então a produção de gás ocorre por via petrolífera, com base nos subprodutos da refinaria de Cabo Ruivo, dando por terminada a produção de gás a partir do carvão (1958)
1979 _ A empresa publica de gás e electricidade, a Electricidade de Portugal (EDP), separa-se, ficando as instalações da Matinha na posse da Petroquímica e Gás de Portugal, E.P.
1989 _ Nasce a empresa GDP – Gás de Portugal, S.A.
1992 _ Lisboa ganha a candidatura para organizar a Exposição Internacional, e começam as obras
1995 _ A GDP reestrutura-se na GDL (Gás de Lisboa)
1998 _ Inauguração da Exposição Internacional de Lisboa de 1998 (EXPO’98)
1999 _ Fundação da GALP – Petróleos e Gás de Portugal SGPS, S.A. detentora da Petrogal e da Gás de Portugal
2005 _ A Câmara Municipal de Lisboa promove um concurso para planear o Plano de Pormenor de Matinha
2007 _ Demolição da Antiga Fábrica de Gás da Matinha e dos Armazéns da Matinha, deixando em pé só os quatro gasómetros
2010 _ O planeamento do Plano de Pormenor de Matinha é ganhado pelo ateliê RISCO
Gasómetros: projectos _ Valby Gassilo _ Copenagha _ 2007-2013
O ateliê danes JJW Arkitekter realiza um projecto de “reciclagem” com o gasómetro de Copenhaga (54 metros de diâmetro, e 108 metros de altura), na vontade de responder a aquele que eles chamam o maior desafio de hoje: desenvolver-se na direcção de uma sociedade sustentável.
O espaço cilíndrico do silo será usado como teatro e espaço para eventos, como arena cultural, até o concluir-se da Conferência da ONU sobre o clima, quando o gasómetro vai ser transformado numa cidade auto-sustentável.
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| Valby Gassilo_2007-2013 |
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| Valby Gassilo_2007-2013 |
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| Valby Gassilo_2007-2013 |
Gasómetros: projectos _ Masterplan Nuova Bovisa _ Milano _ 2007
O projecto de OMA prevê a transformação de uma grande área abandonada num novo centro dedicado à investigação e inovação, capaz de combinar empresa e pesquisa no exemplo Silicon Valley, na Califórnia, actualmente o mais activo Science Park do mundo.
Serão construídas novas residências, áreas comerciais e laboratórios de pesquisa. Também prevê-se a expansão do campus, em continuidade com os outros prédios da universidade. Amplos espaços verdes, praças, percursos pedestres e eléctricos, sem recintos e barreiras, abrirão a área para a cidade, integrando-a com os bairros circundantes. Os gasómetros serão preservados no seu aspecto originário, hospedando eventos e exposições temporárias.
Serão construídas novas residências, áreas comerciais e laboratórios de pesquisa. Também prevê-se a expansão do campus, em continuidade com os outros prédios da universidade. Amplos espaços verdes, praças, percursos pedestres e eléctricos, sem recintos e barreiras, abrirão a área para a cidade, integrando-a com os bairros circundantes. Os gasómetros serão preservados no seu aspecto originário, hospedando eventos e exposições temporárias.
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| Nuova Bovisa_2007 |
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| Nuova Bovisa_2007 |
Gasómetros: projectos _ Gasometro di Broletto _ Trieste _ 2006
O projecto de Pietro Celli visa criar no antigo gasómetro, um prestigioso escritório direccional de uma empresa de transportes.
O projecto é desenvolvido de acordo com o artefacto arquitectónico e histórico, e prevê a preservação das volumetrias e das características originais do edifício, através da recuperação filológica do invólucro do edifício.
A restauração é acompanhada por a realização de uma arquitectura independente no interior (apoiada em micro-estacas de fundação), em aço, vidro e betão armado, arquitectonicamente não invasiva, destinado a acolher, para além dos escritórios da empresa, espaços de uso público e de entretenimento.
O novo edifício é dividido em sete níveis, dos quais três destinados ao uso público (áreas de exposições, uma sala de conferências, um bar e espaço para serviços), três destinados aos escritórios, e o ultimo á acolher um bar-restaurante, com um terraço coberto, jardim e vista sobre a cidade e o mar.
A cobertura, construída na estrutura originaria, é parcialmente em vidro para permitir a penetração da luz até ao primeiro nível, através de dois poços de luz de movimento circular que permitem a iluminação dos sete níveis.
O projecto, respeitando o existente, põe-se em dialéctica com o edifício histórico, na procura, através da inovação tecnológica, da sua raison d'être e da congruência contemporâneo.
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| Gasometro di Broletto_2006 |
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| Gasometro di Broletto_2006 |
Gasómetros: projectos _ Plano de Pormenor da Matinha _ Lisboa _ 2005
A zona de intervenção do plano do ateliê RISCO localiza-se na nossa área de estudo.
Um dos objectivos fundamentais do plano é garantir a continuidade da cidade com o rio. Os principais eixos viários, a via norte-sul (nova avenida na continuação da Alameda dos Oceanos e que fará a ligação ao empreendimento a sul desenhado por Renzo Piano) e a via nascente/ poente – que cruzará a linha de caminho de ferro e ligará ao prolongamento da Avenida E.U.A. –permitirão ligações à cidade.
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Os elementos principais de valorização ambiental e de caracterização do espaço público são o Parque e o Passeio Ribeirinho. O Parque é o elemento referencial da proposta e terá uma relação com o rio, estabelecendo articulações com a área construída, e fundindo todos os espaços abertos através de uma estrutura verde hierarquizada.
Um dos objectivos fundamentais do plano é garantir a continuidade da cidade com o rio. Os principais eixos viários, a via norte-sul (nova avenida na continuação da Alameda dos Oceanos e que fará a ligação ao empreendimento a sul desenhado por Renzo Piano) e a via nascente/ poente – que cruzará a linha de caminho de ferro e ligará ao prolongamento da Avenida E.U.A. –permitirão ligações à cidade.
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| Plano de Pormenor da Matinha_2005 |
O projecto prevê desmantelar os quatro gasómetros, para limpa-os e voltar a instalar, para depois no seu interior ser construído um hotel, em dois, em um parque de estacionamento no terceiro, ao passo que o quarto será removido. Esta operação diverge com as directivas de conservação patrimonial e respeito por um património industrial tão significativo, alterando profundamente a identidade do local e da sua contextualização.
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O projecto também prevê a integração dos pavilhões da Administração do Porto de Lisboa, reconvertidos para funções de lazer. A proposta integra o desenho de quarteirões e torres residenciais, com comércio e serviços, a definição de zonas de equipamentos colectivos e o lote da futura catedral de Lisboa. A volumetria proposta no plano procura tirar o máximo partido das vistas para o rio, quer a partir dos logradouros, quer a partir de terraços, pátios, varandas e corpos balançados, mas o desenho do solo parece não dialogar nem perceber a alma da área, não desenvolvendo-se com as novas concepções de planeamento nascidas com o conceito de Projecto Urbano.
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| Plano de Pormenor da Matinha_2005 |
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